Thursday 4 July 2013

II Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos

plataforma portuguesa
http://plataformaongd.pt/agenda/evento.aspx?id=959

de09-13 SET 2013
localCuiabá, Brasil
porVários

II Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos

A Rede lusófona de educação ambiental (Redeluso) foi fundada no ano de 2005, em Portugal, e a rede tinha como princípio a construção de identidades ancoradas nos territórios falantes da língua portuguesa. Em 2006 teve o primeiro encontro presencial em Joinville, durante o VI Congresso Ibero-americano de Educação ambiental. Deste encontro, deliberou-se a necessidade da articulação permanente da lusofonia e foi lançado o 1º CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS PAÍSES LUSÓFONOS E GALÍCIA, que aconteceu em Santiago de Compostela, na Galícia, em 24 a 27 de setembro de 2007. Com aproximadamente 250 participantes, foi revelado o estado da arte da educação ambiental nos 8 países falantes da língua portuguesa, além de diversas conferências, painéis e mesas-redondas que abrilhantaram o evento e que revelaram o entrecruzamento de diversas bases teóricas, práxis diferenciadas e um conjunto de axioma plural, ainda que o idioma fosse o mesmo. Foi considerada a relevância das lutas políticas nos locais que provavelmente sejam frágeis, já que o “establishment” direciona o mundo anglo-saxão na hegemonia das disputas dos poderes. A meta foi, assim, recuperar o idioma como expressão identidária que reforçasse as experiências e vivências em educação ambiental, tecida num mosaico plural e diverso dinamizado pelas transformações de uma era.
Cabo Verde foi o país que reivindicou a promoção do 2º CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS PAÍSES LUSÓFONOS no ano de 2010, contudo, devido as forças econômicas o evento não conseguiu ser concretizado e somente em 2013 o Brasil assume promover a sustentabilidade da Redeluso, promovendo o 2º encontro em Cuiabá, Mato Grosso. Após este período de 6 anos, o cenário se modificou e será preciso recuperar o estado da arte novamente nos 8 países falantes da língua portuguesa, quais sejam: (1) Angola, (2) Brasil, (3) Cabo Verde, (4) Guiné Bissau, (5) Moçambique, (6) Portugal, (7) São Tome e Príncipe e (8) Timor Leste, além de algumas localidades não independentes, mas que mantêm a identidade na lusofonia, como é o caso da Galícia. A proposição deste 2º congresso é ter um fio condutor na (des)colonialidade, que permeará o debate de 3 dias do evento, fazendo emergir os sentimentos de pertencimento, o amadurecimento da educação ambiental e os itinerários de um sonho lusófono, fortalecendo a Comunidade dos Países falantes da Língua Portuguesa (CPLP). O 2º congresso iniciará um amplo debate sobre um vasto programa de educação ambiental lusófona, que deverá ser construída durante o 3º congresso, em Portugal, contribuindo à sustentabilidade da redeluso e da própria educação ambiental.
Mais informação aqui.

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